segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mas eu não vou deixar.



Olha a retaguarda! Mas frio e enfim continue o seu caminho de caos onírico e caos real. Vejamos, há quem se descabele por quase nada, há quem se finja de estátua de bronze no meio de uma tempestade social, há quem ignore os outros, há quem é ignorado. Tentei encontrar o ser frio dentro de mim, continuei a não dormir e em estado de mudança extrema/contínua, me descabelei, fingi ser estátua, ignorei e fui ignorado, mas a retaguarda eu não deixei de lado não. Só baixei a guarda por um instante, como qualquer um de insana consciência faz o tempo todo nesse momento de ócio grupal chamado Janeiro. O sol arde mais, o vendo incomoda, seu corpo pede descanso, suas vontades são exacerbadas e por fim suas atitudes são de veraneio. O verão me leva embora a consciência. O calor me deixa inquieto, e em seu total me priva de sensos mais sutis, coisa de quem nasceu pra frio. Por um instante minha personalidade quase se esvaiu, transformando-se em algo agressivo, racional e por si mais viril. Virilidade em remota frieza me chama, me abraça, quer me beijar, mas o título está ai pra isso.