terça-feira, 28 de abril de 2009

Ogros, Orcs e Vikings.


"Lágrimas por ninguém
Só porque, é triste o fim
Outro amor se acabou
Ele quis lhe pedir pra ficar
De nada ia adiantar
Quis lhe prometer melhorar
E quem iria acreditar
Ela não precisa mais de você
Sempre o último a saber"






Ultimamente tenho sido cético perante assuntos do coração, tudo que se relacione a amor, paixão e etc. Normalmente desgosto também de romantismo, carinho em excesso, que nem quando você anda na rua e vê aquele casal muito grude, trocando mais beijos do que palavras, e tudo no meio de todas as pessoas que passam em sua volta. Não que eu me incomodo, mas simplesmente olho pra isso e vejo que cada vez mais terão pessoas agindo assim, penso que sempre houve tal tipo de comportamento, e simplesmente não acho que me encaixe nisso. Não tenho coração de pedra, pelo contrário, me acho até muito coração mole, só sou insensível quando o assunto é “o Leo”. Talvez passe a vida toda sem achar alguém que se encaixe como uma parceira, namorada, esposa, ou afins, ou talvez o mundo enlouqueça rápido o bastante pra suprir o que me falta. É normal não ter vontade de se apegar a alguém? Talvez seja sim, até eu concordo, mas nesse caso é diferente... É normal não se apegar a ninguém, pelo simples fato de você não se apegar? É totalmente normal, eu acho. Mas se a coisa persistir por mais de 2 anos, você está virando um ogro, talvez um orc. O sangue viking vai correr em suas veias e não vai deixar nenhum ser se aproximar de você, por mais linda, inteligente ou interessante que seja. Então que tipo de coisa você é, depois de se tornar assim? Você é um ogro-orc viking, não é obvio?! Se quer umas palavras confortantes, lá vai: procure as ogra-orc vikings, são raras, mas não são impossíveis de se encontrar. Tome cuidado com elas, são tão imprevisíveis e insensíveis quanto os ogro-orc vikings machos, só que ainda tem um ponto agravante, além do fato de serem fêmeas, ela tem uma TPM extremamente violenta. Resumindo: boa sorte! E se nada disso fez sentido pra você e mesmo assim precisa de palavras confortantes, vai procurar um livro de auto-ajuda.


sexta-feira, 24 de abril de 2009

R, uma letra importante.


"O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor
O que você está dizendo?
Um relicário imenso desse amor"


R é tratada como uma princesa, tem quase tudo que precisa, inclusive amor dos parentes mais próximos, de amigos e amigas, de seu mais novo “affair”, e é claro, o meu. Tem roupas lindas, é linda, é inteligente, educação não lhe falta. R é doce, te sopra coisas ao ouvido, que desfazem seu piores problemas momentâneos. Sabe quando é o momento que você está fraco, sabe que nesse momento é mais fácil te ganhar, e ganhou inúmeras vezes, por noites e dias. R também tem defeitos, mas não lembro de todos, não lembro de nenhum, não quero lembrar os defeitos que R tem, são muito próximos dos meus, o incômodo é imenso. Então em R, vem uma personalidade influenciável, que não é um problema tão absoluto, já que sabe decidir o que é certo pra si, ou pelo menos tenta. Assim R segue sempre em rumo ao que não se sabe ser o melhor a fazer, como todas as pessoas que passam por turbulências na vida. Confesso que R é uma letra importante, sempre foi, enxergo R de vários ângulos, sem R me notar. Uma faísca de intuição palpita sem parar “R se lembra, R se lembra, R se lembra!”, intuição que já falhou várias vezes, mas que sempre ressurge, e vem acompanhada da incerteza, a filha da mãe da incerteza. Não, não to tentando fazer nada voltar atrás. Isso é fisicamente impossível. Infelizmente existem pensamentos atemporais, que obviamente são os mais duradouros, aparecendo quando querem, exatamente em momentos que ninguém espera que apareçam. Tenho R em algum lugar, da mente? Não mente, recentemente, recente.mente. Ressentimento? R deve se lembrar... que R é uma letra importante, pra mim.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O que a cartilha diz, eu contra-argumento, após reflexão.

“Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo.”
                                                                            Gandhi




Unificar-se com o planeta. É uma idéia utópica, um sentido de pensamento filosófico, um ideal do consciente de quem enxerga fatos físicos, espirituais e ideológicos. Cultura, vivência, experiências de vários gêneros solidificam seu “modo de pensar” de forma a solidificar em sua consciência, ideais para sua existência no planeta. Uma passagem “dessa pra melhor”, literalmente? Talvez não seja tão ruim esse plano que nos encontramos. Entre divindades e crenças, me encontro flutuando em um mar de excentricidades religiosas, umas tão fúteis que dão desgosto a primeira vista, já outras tão simbólicas e com filosofias tão pregnantes, que te fazem pensar mais e de várias outras formas. Se Deus é tudo isso, tudo que todos não conseguem explicar, eu posso procurá-lo pra perguntar como ele faz sua ‘mágica”, não posso? Afinal, se ele é meu pai, ele tem que me ouvir. Inundo meus mares com ideais mais ousados do que singelos, não peço pra ninguém entender, só espero que eu possa entender o que não entendo, o que não sei, o que quero saber... Que diabos eu faço aqui?

terça-feira, 14 de abril de 2009


"Penso logo existo

ou existo logo penso?"

Já notou que o mundo virtual te dá mais trabalho do que várias coisas? Vamos lá, você chega em casa, cansado como sempre, senta na cadeira em frente ao pc, liga o dito cujo, conecta a internet, aí se depara com: 2 orkuts, 2 fotologs, 2 myspaces, 3 blogs, 2 twitters, 1 purevolume, 1 tramavirtual, seus 4 e-mails pessoais, mais 2 e-mails da banda, 2 msn’s, icq e skype, além de entrar em uns 10 blogs por dia, ler sites de notícias, pesquisar banco de imagens, lutar pra conseguir fazer qualquer simples coisa no site da faculdade, etc. O mais bizarro disso tudo, ao meu ver, é falar fluentemente com pessoas que você nunca viu. Com certeza você questiona em algum momento “Será que ela(ele) existe?”. René Descartes chegou a famosa conclusão “Penso, logo existo.”, mas eu não acho que todos pensem... tenho até como provar... eu não conseguiria chamar certos atos de “pensar antes de agir”. Eu existo pra algumas pessoas, pra outras, é melhor não concluir a frase...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Solidão é coisa de quem não tem vergonha na cara!


É sim, falta de vergonha na cara, meu amigo. Existem BILHÕES de seres humanos na terra, você sabia? Que diabos lhe dá o direito de se sentir sozinho(a) com tantas possibilidades sambando praticamente na sua cara?! Começa a sambar junto seu(sua) babaca “sua primeira impressão pode estar errada, como quem me vê no samba, acha que eu não sei sambar, não faz idéia que eu sou bamba, eu finjo, só pra elas acharem que vão me ensinar”. Às vezes eu me acho louco, sério mesmo, mas é bem melhor me achar um louco do que me achar uma pessoa normal. Odeio padrões e rotinas. Normalidade me enjoa, as vezes me enoja. Começar a achar uma pessoa que tem potencial, chata e sem graça, não é a melhor sensação do universo. E depois não me venha reclamar de estar se sentindo sozinho(a)! Mas que merda. Sabe quando dá aquela vontade de acontecer alguma coisa nova? Tipo sei lá, conhecer pessoas completamente alucinadas, fazer aquelas coisas que se resumem em “foda-se, vamos ver no que dá”, sair por aí e simplesmente esperar algo inusitadamente bom acontecer? Então ...

domingo, 5 de abril de 2009

Desavenças em relação ao acaso.





“De madrugada, abre os olhos
Nunca dorme bem
Lembra sempre do que não tem”




Há muito preocupado com vários fatores da vida. Veja bem, existem muitas vertentes a serem seguidas, umas não tão sensatas, segundo meu(s) ponto(s) de vista. Existem também, outras que não consigo imaginar no que podem me levar. Uma das vertentes, é aquele clássico dilema de antigos filme “hollywoodianos”, ou o mocinho fica com a mocinha no final (senão não agrada as donas de casa e seus filhos alienados), ou ele não fica e não há final feliz. Já viu filme de Hollywood antigo sem um final bonito, ou no mínimo com um toque de romance? Eu odeio romance. Outra vertente é a financeira. Tudo bem, eu nunca fui muito bom nisso, nem acho que vá chegar a ser um dia, mas a economia é uma piada. Minha visão sobre dinheiro é mais filosófica, reconheço-o como uma “imagem”, dá mesma forma que reconheço religião, superstições e etc, como “imagens”. Resumindo, seriam imagens que são refletidas para compreensão de coisas que o homem não conhece, ou não entende. No dia que um bolo de papel parar de comprar saúde, conforto, mobilidade, educação, cultura e tantos outros pontos cruciais parar o desenvolvimento pleno do pensamento do homem, aí sim. Vertente da absorção de cultura é a que mais me chama atenção, mas inclui vivência em tantos lugares que eu mal consigo pensar direito sobre o assunto. Sou apegado demais a vida sem rotina que eu levo a um tempo, mas sou mais apegado as pessoas a minha volta do que a meus auto-sentimentos. 22 anos, muitos caminhos e visões de vida. No primeiro dia do ano, meu primeiro comentário foi pra pessoas muito queridas, dito nada mais do que a realidade que me encontro: “ – Não sei por que, mas eu acho que esse ano de 2009 promete!”.