domingo, 28 de fevereiro de 2010

Desistir é uma opção? Então eu desisto de desistir!




Pode vir, vem, pode vir o furacão. Eu não vou mexer um músculo, não saio daqui por nada. Não adianta, eu não vou desistir. Vou ficar estático exatamente nesse lugar, e assim virá um mar de palavras sem igual, incondicionalmente decisivas. "E se perguntar eu assumo a minha covardia". Era totalmente possível não magoar, difícil agora é ouvir não falar. Não é muito fácil não querer lembrar de tudo que ficou pra trás, muito menos de erros que cometi, só que eu não vou omitir, não vou guardar pra mim, vou ficar parado e aguentar a tempestade que for. Se realmente esse "vale a pena" que ecoa pelos meus pensamentos essa noite vingar, eu aguento os tapas na cara que recebi e vou receber. Que venham os terremotos, as erupções vulcânicas, as tormentas que forem. Eu vou ficar de pé e lutar com a esperança que carrego no peito. E assim que passar, vou procurar cada pedaço espalhado no chão, vou juntar todos com muito cuidado e refazer o meu tesouro exatamente como ele era, torna-lo esplêndido mais uma vez. Vou buscar seu brilho, vou vencer o furacão, vou vê-lo reluzir como só ele reluz. Após todo o caos o valor de cada sorriso vai inflacionar, a esperança no meu peito vai evoluir pra algo maior, meu tesouro vai adquirir mais valor e todos cresceremos juntos até alcançar a primeira nuvem branca. Desde quando decidi ficar aqui de pé dois fatos se fizeram claros, que eu não tenho medo do furacão e que se reluz, pra mim é ouro. Sem desculpas, estou parado aqui de pé até então. E vai ser melhor, vai ser melhor!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Estranho, pois não.



Continuamente seguindo o tal do instinto, segmentando padrões de comportamento e constâncias de personalidade. A missão é dura e ao concluí-la nada de mérito, nada de medalha, nada de parabéns acompanhado com um leve tapa no ombro. Eu até gosto do gostar, "até" nada, eu gosto de gostar, eu não corrijo o que não é necessário ser corrigido, é gosto mesmo. Até eu mesmo me estranho as vezes, em muitas vezes muitas delas são iguais. Deslizar suavemente e descobrir que o anseio de talvez poder cair, talvez levantar de novo, talvez se erguer e bater no peito pra seguir em frente no talvez. Apruma essa vontade, exija de si o que é de direito exclusivamente seu e de uma pessoa a mais, erga-se! Palavras de auto-conforto/ajuda, onde já se viu? Quando manda-se um beijo, quando fala-se que é a melhor coisa do mundo, quando inclina-se a não obter algo por simplesmente querer o melhor, não pra si, mas pra o que lhe detém o mais belo "querer bem". Veja bem, não que seja simples o fato de querer, mas que é complexo o fato que querer bem, que não seja descomplicado um dia pra não perder a graça do inusitado. Eu não sei, e mesmo que soubesse não contaria nada, nem pra mim mesmo, pra não ter a chance de quem sabe saber do final do filme antes de terminar de vê-lo. No enfim que me cerca há um "to be continued" ao término do episódio, e que assim seja!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Falso Retrato


Fotografei, você não viu
Verdade no meu olhar
Felicidade não sorriu
Fingiu somente que estava lá

Me revelei, você despiu
Tristeza em todo lugar
Mentiu tão bem que nos uniu
Um bom motivo pra me lembrar que

Quando percebe o desgosto do gasto
E gosto da farsa
Disfarça que não tem tamanho
Nem foco, nem brilho, nem alma, nem cor
E ainda desmente que medo não sente
Que tudo é pecado e nada é perdão
Felicidade reinará

E o dia raiou
Tudo em claro e viva cor
O sol em meu mural
Desbota a minha dor

Não paro, passo, faço, me encontro
Num retrato três por quatro
Não me enquadro ao teu lado, não

Emoldurei o fim por vir
Polaroid pra registrar
Revejo assim o que não vi
Retrato que ainda não há

Recordar o que sobrou,
meu sub exposto olhar

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Conto de Fadas a la "Tim Burton"




E agora que as palavras me escaparam da boca? Vamos fingir que estamos vivenciando um momento completamente normal, nada fora do famoso padrão, que isso, nunca foi tão normal isso, sem motivo algum pra se descabelar por um mero contato labial, ou dois, ou dez, ou trezentos e cinquenta e oito. Eu sou maluco, meio desmiolado por esse ângulo, eu não sei muito bem como falar a coisas, muito menos como fazê-las ou conclui-las, obviamente necessito de ajuda. É aí que entra sua linda e sublime presença à apaziguar os temores. Se fosse um raio de luz daria vida a um broto de onde surgiria a flor mais bonita desses campos, e se não fosse a mais bonita seria a mais cheirosa, e se não fosse a mais cheirosa mesmo assim eu colheria para guardar no meio de algum livro aqui da prateleira. Um desses livros com histórias conturbadas e cheias de aventuras, mas um clássico final feliz e meloso, daqueles que não fazem muito o meu estilo, né, mas eu me esforço. O palpite está palpitando como o coração que saltou do peito e foi correr atrás de seus desejos, feito o príncipe frustrado em seu fanatismo pela princesa mais linda do reino. Meus pensamentos estão meio embaraçados nesse conto de fadas a la "Tim Burton", em poucas cores, mas colorindo a cada dia e tonificando as nossas vistas. Eu tenho amigos cor de ouro, sabia? Que brilham forte, e que eu embaço seus brilhos, sim, teimo a perdurar o embaçado. O que vem a confortar é que seus olhos limpam qualquer que seja o ruído vindo do embaçado, poli, limpa e da brilho, deixa mais reluzente e cheio de vida. Você é como se fosse a irmã agradável da Medusa. Assim que as palavras me escaparam da boca eu fiquei meio assim, meio pra lá de de você. Afina o cavaquinho, aquece a bateria e os metais que o samba é longo e simplório em sua essência de adolescente rebelde e amável. Maestro, lá maior, por favor.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Terapia.


Não faço ideia do porque diabos eu escrevo. Não tenho noção do porque não falo não, nem sim, fico no talvez. Não faço ideia do porque e do quando. Não sei se vou, se fico, se parto, se consigo, se conquisto, se perco, se abafo, se arremesso, se guardo, se prometo, se confesso, se agrado, se ajudo, se compreendo, se tanto faz. Memórias são coisas grandes ou pequenas, só depende de si. Volta aqui. Tudo bem, você só tinha tantos anos. O passado já foi um futuro em algum momento. Saber que tudo aconteceu é não poder voltar atrás. Ter o que eu pedi é saber que “acho que a brincadeira acaba por aqui”. Quando eu me esqueço das coias que ainda vão passar, ainda me lembro das coisa que eu costumava a falar “prefiro seguir sozinho”. Não é mentir, é omitir por ter que sair desse lugar, por não poder mais esperar. Não estar no caminho quando a noite chegar. Eu vou buscar o que está longe. Então muda pra melhor que eu mudo o curso do tudo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Só o amor é luz.



Olha só, eu não sou bom nisso. Não sei como se ganha sem se peder. Não faço a menor idéia de como se é a “felicidade” que não seja temporária. Tenho milhões de motivos pra extender linhas e linhas de textos totalmente direcionados a alguém. Não que ache fácil, defícil é ficar sem expressar nada e afundar em agonia. Minha garganta deu um nó, não consigo engolir, não posso falar, mas posso tentar. Pequena garota, por que fazes assim, que diabos queres de mim? Parece que estou alugando uma sensação que não é de mim, uma vontade de vencer sem perder nada nem ninguém, uma utopia cintilante, decadente e aconchegante. São dúvidas, vontades, restrições, cuidados, olhares e gestos. Se “olhos nos olhos” não funciona, o que mais fazer? Estou totalmente embriagado de sentimento, com uma sensação estranha mas muito comum, estou tentando sair de uma guerra sem levar um tiro se quer. Estou servindo de escudo humano, proteger antes de ser protegido, meu bem querer. Não adianta falar, falar e falar, não adianta dizer sem poder desfrutar. Eu almeijo, eu desejo, eu cortejo, eu concebo, eu analiso e nada. Sem querer ser chato e pessimista, mas acho que nem sempre o ideal pra todos é o melhor pra nós, os poucos. Dá vontade de “chutar o balde” e seguir rindo da cara de todo mundo. Não é do meu feitio, não é o que cultivo a tempos, mais uma amostra da transição do bom ao incerto. Não é que eu viva preso, mas é como se um pássaro só pudesse voar de alguns galhos em galhos. Eu quero me aventurar pelas terras além do “será que posso?”, muito depois do “espera, agora não dá”. Sim, eu sou ansioso, de carne e osso, pensamento e coração. Nunca fui bom em falar tudo, me adaptei a reorganizar tudo em volta, a transformar o ambiente no ideal. Não me leve a mal, só quero o bem, espero que o certo se acerte, que o errado se dane! Hoje eu visualizei a cena mais linda que eu consegui imaginar, tendo essa cena como base compuz uma meta inigualavelmente difícil de se cumprir. Preciso de auxílio do teu bem querer, aliviar pra não complexar. Falando sério, só o amor é luz. Me ilumina que o caminho ainda está meio escuro. Eu te ilumino, só pedir pela luz no fim do túnel. Garota, que vontade de te concretizar no meio disso tudo. E se tudo se acertar como um passe de mágica, no fundo da cartola tem uns versos, nada demais, só algo pra se lembrar pro resto da vida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nova Perspectiva*



Eu sinto as ondas salgadas chegando
Eu as sinto bater contra minha pele
E eu sorrio ao respirar, porque eu sei que elas nunca irão ganhar
Há uma neblina sobre minha TV
Que muda tudo que eu vejo
E talvez se eu continuar assistindo
Eu perderei os traços que me preocupam

Nós podemos avançar para baixar em mim?
Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe para cair fora daqui

Tomando tudo por certo mas nós ainda respeitamos o tempo
Nós avançamos com uma nova paixão sabendo que tudo está bem
E eu iria esperar e assistir as horas passarem em uma centena de linhas separadas
Mas eu recupero a compostura e me pergunto como eu acabei do lado de dentro

Nós podemos avançar para baixar em mim?
Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe em cair fora daqui

Mais importante, eu preciso mostrar
O quanto eu posso ir e voltar
Outros planos falharam
E colocaram uma carga pesado em você
Eu sei que não há nada mais que precisa ser dito
Quando eu estou me arrastando pela sua cama
Ao invés disso olhe em volta e me veja partir

Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe em cair fora daqui

Não é justo, apenas me deixe aperfeiçoar isto
Não quero viver uma vida que era compreensiva
Porque ver claramente seria uma má idéia
Agora me acompanhe em sair fora daqui
Então me acompanhe, eu estou caindo fora daqui

Bambo e só mas sambo sim.



"Se você não pode mudar seu destino, mude sua atitude!"
Amy Tan

Eu sei que não preciso falar muito pra ser compreendido, sei mais ainda que antes um aperto no coração do que uma vontade que se esvai. Juro que não estou apelando pra nada drástico demais, não é pra causar um terremoto em alguma das vidas sociais por aí, nem pra abalar nenhuma estrutura metálica que segura nenhuma relação. Pense em uma folha de papel, agora pense que eu estou desenhado nela, você rasgaria? Isso não é nenhum tipo de teste, isso não é um desabafo, isso não é ironia. Isso é uma vontade gigante de tocar, de dizer, de ver, de provar. Não é a coisa mais linda do mundo, mas se torna quando já se entrega sem hexitar, tropessa por querer só pra ter alguém pra segurar, e eu seguro. Eu quero que o mundo queime, quero que o céu venha a baixo, quero que os oceanos invadam tudo, quero que as árvores tomem vida e nos leve daqui. Apesar de não pensar isso da mente pra fora, existe uma galáxia inteira no caminho. Não quero fazer com que ela seja engolida por um buraco negro, a escuridão não é um bom local de descanço. Vamos tentar com luz, por enquanto. Que maldita vontade instantânea de voar alguns quilômetros pra me esbaldar de satisfação, pra voltar a ser doce e amargar essa amargura que de vez em quando transborda por aqui. O tempo não dá uma brecha, sua rigidez chega a assutar. Mas aí que está, a esperança está me apadrinhando, desde cedo sabe que escolheu seu afilhado a dedo, que sentirá orgulho dele. Se tiveres alguma pergunta a provável resposta será “sim”. Se tiver alguma dúvida eu tiro. Se ficar mal, eu deixo bem. Se gostar, satisfeito me faço.

Esquilo Não Samba (O triste e recorrente medo de:)



Muito prazer
Eu sou você amanhã
Só não me apresentei antes
Por medo de te desmotivar

Eu sei que é triste
Mas não se deixe abalar
Terás dias bons
Cujo número eu posso contar

Não vou mentir
Na sua média você será
Medíocre
Não vou mentir
Não sua média você será

Mediocridade
Eu sei o quanto eu sinto saudade
Mediocridade
Eu sei o quanto eu sinto saudade

Do tempo em que eu me achava esperto
Do tempo em que eu esperava dar certo
Do tempo em que eu me achava

Não quero te iludir
Não quero te enganar
Não quero te iludir
Você está
Desperdiçando o que era pouco
Muito pouco, quase nada
E está para acabar
Acabar

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Outra


Dúvida, a senhora do meu destino. Já me cansei, acho que ainda não me cansei, sei que já me cansei mas teimo em teimar, o cansaço ainda teima em não cansar. Se não pairasse no ar não surgiria todos os dias pela manhã para me acordar. Como todo santo dia sinto um carinho no rosto e acordo aos poucos na manhã de um chamego, não posso reclamar tão cedo porque ainda não consigo pensar direito, de manhã é difícil decidir. É preciso mais que vontade e força, sentimento e raciocínio, pra buscar o que é meu. O seu é mais fácil de conseguir, mas mais rígido o fato de decidir. Mesmo quando você conseguir o que quer, e aí, a satisfação também vai poder flutuar por esse quarto? Tudo aquilo que ganha também se perde, essa é a novela da realidade, o fim é o fim, mas o início tem que ser ótimo, não soberbo, maestral! Sempre há mais alguma coisa, a coisa, há de haver. Eu encontrei alguns motivos soltos num mural, mexi um pra lá, um pra cá, e fez-se esse mosáico de você em mim. Vou te mostrar alguém afim de te acompanhar. Arremecei minha personalidade pela janela, estou apontando pro futuro e remando contra a maré. Outra vez, mais um vez, a diante!