terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Conto de Fadas a la "Tim Burton"




E agora que as palavras me escaparam da boca? Vamos fingir que estamos vivenciando um momento completamente normal, nada fora do famoso padrão, que isso, nunca foi tão normal isso, sem motivo algum pra se descabelar por um mero contato labial, ou dois, ou dez, ou trezentos e cinquenta e oito. Eu sou maluco, meio desmiolado por esse ângulo, eu não sei muito bem como falar a coisas, muito menos como fazê-las ou conclui-las, obviamente necessito de ajuda. É aí que entra sua linda e sublime presença à apaziguar os temores. Se fosse um raio de luz daria vida a um broto de onde surgiria a flor mais bonita desses campos, e se não fosse a mais bonita seria a mais cheirosa, e se não fosse a mais cheirosa mesmo assim eu colheria para guardar no meio de algum livro aqui da prateleira. Um desses livros com histórias conturbadas e cheias de aventuras, mas um clássico final feliz e meloso, daqueles que não fazem muito o meu estilo, né, mas eu me esforço. O palpite está palpitando como o coração que saltou do peito e foi correr atrás de seus desejos, feito o príncipe frustrado em seu fanatismo pela princesa mais linda do reino. Meus pensamentos estão meio embaraçados nesse conto de fadas a la "Tim Burton", em poucas cores, mas colorindo a cada dia e tonificando as nossas vistas. Eu tenho amigos cor de ouro, sabia? Que brilham forte, e que eu embaço seus brilhos, sim, teimo a perdurar o embaçado. O que vem a confortar é que seus olhos limpam qualquer que seja o ruído vindo do embaçado, poli, limpa e da brilho, deixa mais reluzente e cheio de vida. Você é como se fosse a irmã agradável da Medusa. Assim que as palavras me escaparam da boca eu fiquei meio assim, meio pra lá de de você. Afina o cavaquinho, aquece a bateria e os metais que o samba é longo e simplório em sua essência de adolescente rebelde e amável. Maestro, lá maior, por favor.

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