domingo, 28 de fevereiro de 2010

Desistir é uma opção? Então eu desisto de desistir!




Pode vir, vem, pode vir o furacão. Eu não vou mexer um músculo, não saio daqui por nada. Não adianta, eu não vou desistir. Vou ficar estático exatamente nesse lugar, e assim virá um mar de palavras sem igual, incondicionalmente decisivas. "E se perguntar eu assumo a minha covardia". Era totalmente possível não magoar, difícil agora é ouvir não falar. Não é muito fácil não querer lembrar de tudo que ficou pra trás, muito menos de erros que cometi, só que eu não vou omitir, não vou guardar pra mim, vou ficar parado e aguentar a tempestade que for. Se realmente esse "vale a pena" que ecoa pelos meus pensamentos essa noite vingar, eu aguento os tapas na cara que recebi e vou receber. Que venham os terremotos, as erupções vulcânicas, as tormentas que forem. Eu vou ficar de pé e lutar com a esperança que carrego no peito. E assim que passar, vou procurar cada pedaço espalhado no chão, vou juntar todos com muito cuidado e refazer o meu tesouro exatamente como ele era, torna-lo esplêndido mais uma vez. Vou buscar seu brilho, vou vencer o furacão, vou vê-lo reluzir como só ele reluz. Após todo o caos o valor de cada sorriso vai inflacionar, a esperança no meu peito vai evoluir pra algo maior, meu tesouro vai adquirir mais valor e todos cresceremos juntos até alcançar a primeira nuvem branca. Desde quando decidi ficar aqui de pé dois fatos se fizeram claros, que eu não tenho medo do furacão e que se reluz, pra mim é ouro. Sem desculpas, estou parado aqui de pé até então. E vai ser melhor, vai ser melhor!

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