segunda-feira, 9 de abril de 2012

Asco




Já não sei mais
Por dar aval sim
Mesmo se for dó
Não sei se sei

Meus pés na ponta
Dobrando e empurrando
Pra fora de mim

O gaguejo e talvez
Aperto de mão
Tapinha no ombro
Não quer, mas eu ei

De mostrar quem desmonta
Curvando em galanteio
Pra perto do sim

Já não sei mais
Se asco ou deleito
Mesmo se for dó
Não sei se sei

buá, buá, buá



Ah! Mesmo se conseguir o que quer tudo termina em buá, buá, buá. Ou simplesmente passa choroso e tinhão, ah, esse carinho de antemão de ante-nada. Mas realmente antes isso do que realmente o nada. Realmente possível. Posso até estar errado nesse negócio de errar no engano enganando quem não tem nada de errado a não mostrar só de birra por não errar, e olha lá outro buá, buá, buá. Chora não que esse negócio de chorar é pra quem não sabe ser. Assim eu sou, a vida é tão veloz que meu peito sai de bla, bla, bla e não consegue para no buá. Ok, você notou mas tudo bem. Eu sei, eu sei, eu não paro de enrolar pra não demonstrar meu buá.