terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Incensário.



Plenitude, e então, sobriedade. Mas então, solidão. Não é que seja um daqueles textos armagurados sobre espelhos que refletem a verdade. Nem contos de problemas e desventuras de um não tão cotidiano assim, simplório social. Tão pouco algumas desculpas escondidas em belas palavras de amanhecer as vontades. Não é não, é quase saudade. Suprimi algumas cobranças, recobri certos problemas, convoquei os meios de escapar do breu. Abrindo as portas ao clarão, e olha lá, não cegou. Muito menos sossegou. A saudade me lembrou de um cheiro meio lavanda de um amarelo da coisa mais linda. Do mundo, do mundo. Recuso-me a recobrar essa tal de consciência a qual suprindo não vi, re-vi e mesmo assim suprimi. Soprei ao ar, ao relento, ao lento tempo de asas dobradiças. Não é só o cheiro, é o senso de talvez ser um incenso. Tudo fica meio sem graça se não da pra sentir a lavanda dos dias que brilharam. Só não deixa ofuscar muito, senão cega mesmo. E segue amarelo o incenso, senso, de talvez, quem sabe, um dia. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Carinho



Recorri a um argumento mais simples, talvez por ser simples e só carinho. É que não consigo mais complicar por passar horas explicando, vendo e revendo num total de artifícios a ponto de comungar a estadia no meio dos queridos entes, amigos e ressentes probleminhas de ponta de nariz. Pra falar a verdade explicar não vai te proteger do calor do sol, muito menos te aquecer naquela maldita chuva de meia noite, nem tapará teus ouvidos aos desafinados gritos da incompetência passageira. Ao invés disso, ressurgirá o assassino do daquele já esquecido e antigo outro ego, competente como sempre e revogará o calor que corta. Talvez exista a chance de não confiar demais, ou de falar de menos, mas a quem vamos enganar, um argumento simples é simples e só. Carinho.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sua forma é irregular.




Sei que você sabe, que eu sei que você sabe. Até porque sua forma é irregular. Não me atreveria a regular uma posição remediada e afagada por tão pouco, mas tão eficaz sentido. Até cheguei a pensar que esse controverso sentido que eu digo agora não existisse. E talvez não tenha existido no tempo em que o crepúsculo e o amanhecer eram praticamente um só, quando assim, sentíamos os nós na garganta de todos que nos viam a sorrir só de olhar, ver, rever. Revendo hoje, chego a conclusão alguma. Sei que você sabe, que eu sei que você não concluiu nada também. Um nada bem amigável, abrindo os caminhos de um possível futuro de bem me quer. Quero colo, sei, colocar tudo em seu mais efetivo lugar. Nunca arriscaria um tal prazer em fé de não acalentar corações por bel comodismo. Sem sequer olhar no espelho e notar as tais olheiras, supus que melhor seria um limiar de recolha em sorte de amar. E que sorte, sortudo mesmo, só. Mas sei que você sabe, que eu sei que você sabe sobre a irregularidade contida aí nas frases tremulas repletas de desculpas e indisciplinadas controversas ao acaso, que ao meu ver não são contra em um polposo enfim. Até porque se fosse de regular confirmaria as coisas como artificialmente se apresentam. Mas sendo assim, me olha nos olhos e faz-me regressar a um abraço de conotação emocionalmente vital. Pensei em algo abstrato e irregular como seu sopro de angústia e paixão. Você é o Sol. Sem sua luz, todo o meu mundo fenecerá. Pois então, tenha em mente Sol, seja a coisa mais linda do mundo, toda de amarelo. Que coisa linda. 

sábado, 23 de julho de 2011

Dieta Psicológica / Social


Mole, só parar de consumir em excesso. Como? Só fechar a boca. O ouvido. O interesse. Nutrir-se de pessoas nutritivas, ora bolas. Deixar aqueles que não se propagam em ti um pouco de lado, uma pincelada aqui, uma pincelada alí, doses pequenas. Ignorar quem deveria ter ignorado, ouvir quem deveria ter ficado calado, falar menos, ouvir menos, refletir menos e enfim ter menos problemas! Menos pra mais, se quer saber. É mais fácil digerir uma olhadela de rabo de olho, um sorrisinho com cara de cu e uns narizes em pé do que fazer parte desse meio, tendo que se esquivar das presepadas sociais que consomem mentes sãs. "E aí Leo, anda sumido, eim!". - É, tô ligado.

sábado, 16 de julho de 2011

Música Sem Nome




Eu tive sorte, eu tive azar
Tive motivos pra acreditar
que existe gente com medo arriscar
Eu tive sono quando eu dormia
Tive amigos que não queria
e inimigos que ainda quero bem
Mas como você eu nunca tive ninguém
Mas como você eu nunca tive ninguém
Eu tive tempo, eu tive prazos
Fiquei com medo de estar errado
e hoje vejo o "certo" atrasado
Tive traumas irreparáveis
e uma alegria irretocável
que espero manter daqui pra frente
Mas como você eu nunca tive ninguém
Mas como você eu nunca tive ninguém
Na minha lista de convidados
o tempo não entra sem presente
A festa é minha
Eu faço o que eu quiser
Expulso o futuro e passado
Mas como você eu nunca tive ninguém
Mas como você eu nunca tive ninguém
Eu tive sorte, eu tive azar
Tive motivos pra acreditar
que existe gente com medo arriscar
Eu tive sono quando eu dormia
Tive amigos que não queria
e inimigos que ainda quero bem

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Morena claro, Loira escuro.



Razão, que razão? Estou em estado de abstinência, pra mim já não há mais sentido a tal razão, e de racionalização parcial ou íntegra, continuo a formular questões. Questiono as respostas positivas e as entregas negativas, quase que em um balançar de suposta comodidade que de cômoda não tem nada, pra falar a verdade, é mais incomoda do que confortável. E de conforto já nos esbaldamos, se ainda lembras.Não vou voltar ao antigo e remoto "modus operandi", já pode se acalmar, ou de relance esperto pode se acalentar, por mais uma vez calor. Calor suprimido é bom, quando explode aquece todas as agustias oprimidas em disfarces à recalques, aquelas mórbidas e sutis fúrias contra quem se realmente quer. Sabe quando eu apareço nos meios mais superficiais profanando as frases mais artificiais, e mesmo assim desmascaro o mínimo de reação repentinamente sentimental? Esse sou eu, não é outro alguém. Esse é o puro ser, não um talvez de qualquer um, é um outro que conheces bem, repudia de vez em quando, mas no fim reconhece como querido fim de tarde quente. Quanto mais claro pra si, mais escuro pra ti. Os recursos se tornam escaços com o tempo que corrói o presente, o que sempre nos mantém longe, esse tempo babaca. Queria dar uma festa sem precedentes, tirando as regras que teriam de ser seguidas. Na minha festa o tempo não é um convidado, o presente é o aniversariante, o passado homenageado e o futuro um penetra qualquer. Nós nos banhamos de vontades e antigas aventuras, bebemos o que nos nutre, a tal afeição que nos mantém de pé frente à frente sem tremer. Talvez um ou dois pensamentos antigos guardados possam ser tirados da caixa renovando as sensações de agora, combinando o já passado talvez com aquele "sim, por você" que sempre nos conota tal frio na barriga. É só pensar, já foram loiras, morenas, ruivas, mulatas, estranhas, engraçadas, feias, bonitas, lindas, normais, malucas, sensatas, sentimentais, racionais, colombinas, princesas, rebeldes, punks, arianas, medíocres, apaixonadas, amáveis, amantes, amarguradas, alucinadas, alegres, "nem aí", não importa. No escuro é tudo igual. E pra mim, quem deve estar aqui estará no escuro ou no clarão. Sol me diz a direção, porque a lua disse que talvez sim, talvez não. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Delírios de mais um fã de Los Hermanos.


Veja você, quando é que tudo foi desabar. Fez-se mar, e asas nos teus pés, ondas pra levar. E moça, olha só o que eu te escrevi... Me diz o que eu faço por você, me diz o que que eu tenho que fazer, eu não nego, eu me entrego. É, pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais. Amor, veja bem, arranjei alguém chamado "Saudade". É simples desse jeito quando se encolhe o peito e finge não haver competição, eu não estava lá, mas eu vi. Ligue, ligue, ligue para mim, diga, diga, diga que me ama que eu não vou mais implorar. Guilhotina? Eu que controlo o meu guidom! Assim que quer, assim será. Ouvi dizer do teu olhar ao ver a flor, sei que o vento que entortou a flor passou também por nosso lar, e foi você que desviou com golpes de pincel, é bom te ver sorrir... É bom as vezes se perder sem ter porque, sem ter razão, é um dom saber envaidecer, por si, mudar de tom. Através eu vi, só o amor é luz, e há de estar daqui até alto e amanhã. Eu faço dele meu e não me falta o passo coração, avante! Ah vai! Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar, sei que a tua boca já beijou a outra que não é minha, sei que já amou outros quando não conhecia. É morena, tá tudo bem, o amor já desvendou o nosso lugar, e agora está de bem. Canta que é no canto que eu vou chegar, canto o teu encanto que é pra me encantar. Feito pra mim, bom pra você, deixa mudar e confundir a foto mais bonita que eu fiz: você olhando pra mim. Ai, não fala isso por favor! Deixa chegar o sonho, prepara uma avenina que a gente vai passar. Eu meço no vento o passo de agora, e o próximo instante eu sei, é quase lá. Eu zanguei numa sisma eu sei, tanta birra é pirraça e só que essa teima era eu e não vi e exitei, fiz o pior... Do amor amuleto que eu fiz, deixei por aí, descuidei dele, quase larguei, quis deixar cair... Mas não deixei, peguei no ar. Como pode alguém sonhar o que é impossível saber? Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer. Isso eu vi, o vento leva. Sei, tanto te soltei que você me quis em todo lugar, onde o destino não previu. Deixa o amanhã e a gente sorri que o coração já quer descansar, clareia a minha vida amor, no olhar. Eu só aceito a condição de ter você só pra mim, eu sei, não é assim mas deixa eu fingir e rir. Eu não vou mudar não, eu vou ficar são mesmo se for só, não vou ceder. Deus vai dar aval sim, o mal vai ter fim e no final assim calado eu sei que vou ser coroado Rei de mim. Enquanto isso navegando eu vou sem paz, sem ter um porto, quase morto sem um cais. É morena, tá tudo bem. Diz, quem é maior que amor? 

domingo, 27 de março de 2011

O Mar E O Ar


O mar pode nos afogar
Pode nos inundar
Com o seu rosto azul
Porém não consegue nos separar
Porque o amor respira sobre o mar

O ar pode nos ressecar
Pode nos carregar
Com o seu vento sul
Porém não consegue nos apagar
Porque o amor aumenta com o ar

Sempre que estiver à noite a chorar
Saiba que estarei aqui
Seco a água de seu pranto a soprar
Não demoras a sorrir

Se o vento é de levar
O mar é de trazer
De volta o que se vai
E a onda quer devolver
O amor de eu e você

terça-feira, 1 de março de 2011

O que mais você vê?


Eu por mim seria assim mesmo

Eu por você seria cada dia mais

Eu pelos outros, ah, deixaria eles a falar

Eu pelo que vi seria quem sabe


Por mim estaria tudo bem

Por você estaria melhor

Por eles não adiantaria tentar

Pelo que sei discordaria, sabe


Mim sem ti

Você quis

Eles não

Então


O que mais você vê?


Eu por mim seria assim

Eu por você sim

Eu pelos outros não importa

Pelo que há de verdade

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Moderando Artifícios Agressivos/Crônicos.


“O ódio me tomou em uma raiva tão aguda que eu falei tudo que tinha que falar, e assim destruí mais um pobre coitado que se achava no direito de fazer o que bem entendesse. E por fim ele se pôs a pedir mais desculpas do que a boca conseguia proferir. Embora ele não vá deixar de ser menos pobre coitado por isso.” Ah, a santa moderação, espera aí, onde está? A balança tende a se manter equilibrada, mas eu já disse que quando o peso está todo em uma das hastes não há o que fazer, ela afundará rapidamente e ponto final. Meu desgosto é um desses ai que arrasta uma haste qualquer para o fundo, ele se agarra na gravidade como um filhote desgarrado agarra qualquer cadela que passa em sua frente, e assim se pões a cair mais baixo a cada instante. Eu não tenho cara de agressor, isso é obvio, mas estou quase a ponto de agredir qualquer um que passe de novo em deboche pela frente no meu nariz. Não vou mandar ninguém pro inferno, quem sabe pra onde vamos, no que isso vai dar. Mas meu bem, eu estou mais pro mal do que pro bem, e sabe-se lá quando o inferno social vai começar. Eu chuto que já começou, e olha que incrível, eu sou o capeta. Então vamos fazer uma bagunça organizada já que sou eu quem mando nessa esbórnia. Para começar vamos extorquir a psique de quem é mais fraco, vou passar a peneira e só os mais fortes sobreviverão, pois bem, preparem-se. Em seguida, vou organizar o senário, bem, o inferno será agradável para mim, fazendo sofrer quem deve sofrer, e bem, quem eu quiser vai se divertir, mas primeiro eu tenho que rir da cara de quem vai ficar se agradando as custas do senhor do caos. Por fim, vou nomear alguém para tomar o meu posto, e esse infeliz será o mais amaldiçoado de todos os seres que chegaram a me conhecer, ah, mas será. Agora, se pensar no mal é o contraste de uma mente que processa e faz o bem voluntariamente a todos a sua volta, o que diabos é o “hão de me convencer”? Há de ser melhor, ou mais? Hão de superar e metamorfosear o amor? Hei de me perguntar e equilibrar até chegar a conhecer. E também espero reconhecer. Moderação, cadê você? O ódio já chegou, não quero deixar ele esperando muito.


Eu você e todos os encontros casuais
os ais e os hão de ser
e todos os casais também
olha, acho até que quem achou que nunca ia
esse ia se espantar de ver que o ódio e o amor
e até eu vou pra ver no que vai dar
a massa a moça
e até esse pra sempre

tudo passa

Artificial, mas com sentimento.



Acabei voltando mais uma vez ao início, reorganizando o desfecho que parece não se desfechar por nada nesse mundo. Novamente no vai e voltar, mais sem vai e muito com volta, voltando, revoltando, sempre de volta. Eu até comecei com “acabei”, é mole? Só que o início não é de verdade, é só uma releitura de uma situação pré-existente, ou de fato de pé, quer dizer, está mais pra agachada, esgueirada, amena. A verdade se esconde, ela é uma malandrinha, uma palavra cafona, ela é o que ela não quer ser, ela se fantasia de mentira pra ir ao baile de carnaval, incarna o personagem com uma performance implacável, digna de Oscar, Grammy, digna do diabo a quatro. Ela é boa nisso, faz papel de puta, pois é uma cachorra sem escrúpulos, preferindo sempre deixar o dó de lado, claramente ignora qualquer fator suave, ela prefere o calor de 40 graus na cara, sadô-masô. Então, eu descobri que ela é uma filha da puta de duas caras, essa tal de verdade. Pois bem, também descobri que ser verdadeiro é merda na rua, uns dizem que pisar da sorte, mas a verdade é que você vai fazer feder o ônibus inteiro. Agora encaro ela de um jeito meio indiferente, com um olhar fixo, mas com olhos de plástico. Eu replico coisas sensatas, mas não faço questão. O nome disso é usar artifícios. É ser artificial mesmo, voltando mais uma vez ao inicio, voltando a voltar, lembra? É que eu só consigo ser natural quando vivo a coisa pela primeira vez, quando tudo se repete é mais que obvio por onde caminhar, onde molhar o rosto, onde para pra respirar ar puro e quando voltar a correr. Pus minha máscara de carnaval, e vou pular folia, soltar um saco gigante de palavras de festim e investir em limitados intermináveis momentos. Terminei com esse negócio de acabar, preferi voltar ao início e acabei.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Caos: mudança extrema mútua.



"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."
-Sigmund Freud


A primeira vista tudo se detém a regularidades e estabilidade social. Em uma vista mais ampla há a metamorfose constante: pessoas conhecidas a muito tempo que simplesmente somem, ou reaparecem; novas pessoas que se fazem presente de forma singular; rotinas quebradas por saídas ou atitudes totalmente peculiares; insônia e/ou crises oníricas; confusão; reorganização de linhas simples e complexas de pensamento, senso crítico e postura diante a acontecimentos; redenção. A segunda vista uma imposição interior se revela: reposição de postura diante a situações, situando ordem e desordem em um sutil e harmonioso fluxo de comunicação indireta. Estamos nos tornando cada vez mais inquietos, visionários e complexamente simples. Na simplicidade o caos se nutre e se expande dos chinelos a ponta do nariz, retorcendo-o ao menor fato que nos incomoda, a infeliz mania de torcer o nariz quando ouvimos algo inquietante. Buscamos o equilíbrio entre nossos interesses e metas, ponderando a realidade que nos é imposta todo santo dia, todo maldito infortúnio. Assistimos frágeis personalidades simulando o que não podem evitar ou conter, de omissões a mentiras, e assim, naufragamos junto a pobres coitados que nem se quer sabem usar o colete que lhes envolve. Reorganizar ego, superego e id é um ato utópico e ao mesmo tempo tangível, então, faça-se o caos.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mas eu não vou deixar.



Olha a retaguarda! Mas frio e enfim continue o seu caminho de caos onírico e caos real. Vejamos, há quem se descabele por quase nada, há quem se finja de estátua de bronze no meio de uma tempestade social, há quem ignore os outros, há quem é ignorado. Tentei encontrar o ser frio dentro de mim, continuei a não dormir e em estado de mudança extrema/contínua, me descabelei, fingi ser estátua, ignorei e fui ignorado, mas a retaguarda eu não deixei de lado não. Só baixei a guarda por um instante, como qualquer um de insana consciência faz o tempo todo nesse momento de ócio grupal chamado Janeiro. O sol arde mais, o vendo incomoda, seu corpo pede descanso, suas vontades são exacerbadas e por fim suas atitudes são de veraneio. O verão me leva embora a consciência. O calor me deixa inquieto, e em seu total me priva de sensos mais sutis, coisa de quem nasceu pra frio. Por um instante minha personalidade quase se esvaiu, transformando-se em algo agressivo, racional e por si mais viril. Virilidade em remota frieza me chama, me abraça, quer me beijar, mas o título está ai pra isso.