terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Caos: mudança extrema mútua.



"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."
-Sigmund Freud


A primeira vista tudo se detém a regularidades e estabilidade social. Em uma vista mais ampla há a metamorfose constante: pessoas conhecidas a muito tempo que simplesmente somem, ou reaparecem; novas pessoas que se fazem presente de forma singular; rotinas quebradas por saídas ou atitudes totalmente peculiares; insônia e/ou crises oníricas; confusão; reorganização de linhas simples e complexas de pensamento, senso crítico e postura diante a acontecimentos; redenção. A segunda vista uma imposição interior se revela: reposição de postura diante a situações, situando ordem e desordem em um sutil e harmonioso fluxo de comunicação indireta. Estamos nos tornando cada vez mais inquietos, visionários e complexamente simples. Na simplicidade o caos se nutre e se expande dos chinelos a ponta do nariz, retorcendo-o ao menor fato que nos incomoda, a infeliz mania de torcer o nariz quando ouvimos algo inquietante. Buscamos o equilíbrio entre nossos interesses e metas, ponderando a realidade que nos é imposta todo santo dia, todo maldito infortúnio. Assistimos frágeis personalidades simulando o que não podem evitar ou conter, de omissões a mentiras, e assim, naufragamos junto a pobres coitados que nem se quer sabem usar o colete que lhes envolve. Reorganizar ego, superego e id é um ato utópico e ao mesmo tempo tangível, então, faça-se o caos.

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