domingo, 25 de outubro de 2009

Mais Ninguém


Frases tão bem colocadas, o som das suas risadas enche o salão... Eu pego a sua mão e digo que amanhã já é futuro, se joga que eu seguro, e quando machucar eu curo, se precisar... Vai que a gente um dia eternize a companhia, juntos até o fim chegar... Nossos segredos para sempre então, vamos contar... Pois só a gente sabe, o mundo desconfia... Só a gente sabe, o mundo é ventania... Não espera nada nem ninguém, não faz sentido pra mais ninguém... Traços tão bem desenhados, o tom dos seus recados foge do padrão, sorrisos então se espalham... E se agarrar eu solto, se atira que eu te escolto, e sempre que pedir eu volto pra te buscar...Vai que a gente um dia eternize a companhia, juntos até o fim chegar... Nossos segredos para sempre então, vamos contar... Pois só a gente sabe, o mundo desconfia... Só a gente sabe, o mundo é ventania... Não espera nada nem ninguém, não faz sentido pra mais ninguém...

domingo, 18 de outubro de 2009

Alucinação Alcoólica


Dentre as comemorações, me perco e me acho, sendo que é mais fácil me perder, é claro! O problema é quando você acorda dizendo “M-e-u D-e-u-s!”, e tem só parte de sua memória da noite de ontem intacta, aquela parte, aquela mesmo, a que congela seu cérebro e te faz dizer “M-e-u D-e-u-s”. Tirando o triste fato da amnésia alcoólica e do sonambulismo alcoólico tá tudo bem, em partes, mas bem. Aqui jaz um texto auto-descritivo. Vou juntar as partes para fazer um todo, esse todo vai completar a vida de um jeito tão espontâneo que não vou precisar mais me preocupar em talvez esquecer da noite ou me perder pela babilônia. É tipo quando você encontra aquela parte do quebra-cabeça que faz a coisa andar, que une tantas peças quanto você é capaz de juntar. Formará assim uma composição que espantará uns, mas que atrairá outros. Então continua sambando que “à dois” já vai voltar. Assim se faz mais um ciclo etário. Só peço aos céus que amarrem meu juízo e tranquem em mim à sete chaves, que sá oito, só assim acalmo o furacão dentro de mim. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Árduo e Tangível


Por mais estúpido que pareça, levante as mãos ao alto e agradeça, fale em voz alta “obrigado por essa vida, essa mente e esse amor”. Por ignorante que eu pareça, me chame de simpático, me de um abraço caloroso e ajude-me a evoluir. Por mais idiota que pareça, tente ignorar a quem não lhe oferece nada de bom, mesmo parecendo que tem um lindo físico e um rostinho atraente. Por mais repetitivo que pareça, aprenda a ouvir, ler e falar, tudo ao mesmo tempo, um brainstorm em tempo real. Mudando de assunto, ou não tanto, deixe-me esclarecer algo. Eu não creio nesse negócio de destino, em almas gêmeas e etc. Não acredito que tudo se resuma em uma história de romance. A paixão não é o amor, entendes? “Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.” Não quero colocar a culpa no capeta, é só um modo de expressão, sabe? Afinal, amar é saber se desapegar... difícil mas não intangível. Inigualável dificuldade que me cerca. Mas como diz a minha mãe: “a melhor parte de um livro é o final, não sabemos como termina, mas em todos os casos nos surpreende e fecha o capítulo”. 

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dodói




“Eu não desejo ser tudo para todo mundo, mas eu gostaria de ser algo a alguém.”

Eis então a conclusão que não leva a lugar algum: apesar de não estar, está apenas pesando em mim e concluindo que “enfim sós” não é tão “sós” assim... Nunca há um modo de escapar, nunca se quer há como parar para tomar algum ar, não dá pra simplesmente se esconder em um dueto calorento até porque o calor passa rápido demais ao ouvir o som de passos se aproximando. Vou logo vindo de volta, voltando ao início, recomeçando a reconhecer um ciclo que até agora se mostra interminável, ou praticamente momentaneamente inabalável. Uns trocados que me restam eu uso pra esquecer algumas desavenças do acaso, os livros eu uso como uma ponte, que ao ser atravessada, me transporta a um mundo muito além do que eu sei, do que eu acho que sei sobre isso aqui, e as pessoas me ajudam a não me esquecer de lembrar, relembrar. De novo o então da conclusão que não leva a lugar algum: jeito é jeito, depende de quem mostra, depende de quem aprova, jeito é jeito, depende só do jeito que é aplicado, do que é interpretado e do jeito que é ajeitado. Não me ajuda muito pensar assim, mas eu to meio sem jeito pra organizar algumas coisas, então essa pouca ajuda é de todas as formas bem vinda, ajeitando um pouco essa vida. Adoeci mas não perdi minha menina, não assim, nem assado, nem passado, só futuro, ou vulgo “novo passado”.