quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Árduo e Tangível


Por mais estúpido que pareça, levante as mãos ao alto e agradeça, fale em voz alta “obrigado por essa vida, essa mente e esse amor”. Por ignorante que eu pareça, me chame de simpático, me de um abraço caloroso e ajude-me a evoluir. Por mais idiota que pareça, tente ignorar a quem não lhe oferece nada de bom, mesmo parecendo que tem um lindo físico e um rostinho atraente. Por mais repetitivo que pareça, aprenda a ouvir, ler e falar, tudo ao mesmo tempo, um brainstorm em tempo real. Mudando de assunto, ou não tanto, deixe-me esclarecer algo. Eu não creio nesse negócio de destino, em almas gêmeas e etc. Não acredito que tudo se resuma em uma história de romance. A paixão não é o amor, entendes? “Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.” Não quero colocar a culpa no capeta, é só um modo de expressão, sabe? Afinal, amar é saber se desapegar... difícil mas não intangível. Inigualável dificuldade que me cerca. Mas como diz a minha mãe: “a melhor parte de um livro é o final, não sabemos como termina, mas em todos os casos nos surpreende e fecha o capítulo”. 

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