quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sua forma é irregular.




Sei que você sabe, que eu sei que você sabe. Até porque sua forma é irregular. Não me atreveria a regular uma posição remediada e afagada por tão pouco, mas tão eficaz sentido. Até cheguei a pensar que esse controverso sentido que eu digo agora não existisse. E talvez não tenha existido no tempo em que o crepúsculo e o amanhecer eram praticamente um só, quando assim, sentíamos os nós na garganta de todos que nos viam a sorrir só de olhar, ver, rever. Revendo hoje, chego a conclusão alguma. Sei que você sabe, que eu sei que você não concluiu nada também. Um nada bem amigável, abrindo os caminhos de um possível futuro de bem me quer. Quero colo, sei, colocar tudo em seu mais efetivo lugar. Nunca arriscaria um tal prazer em fé de não acalentar corações por bel comodismo. Sem sequer olhar no espelho e notar as tais olheiras, supus que melhor seria um limiar de recolha em sorte de amar. E que sorte, sortudo mesmo, só. Mas sei que você sabe, que eu sei que você sabe sobre a irregularidade contida aí nas frases tremulas repletas de desculpas e indisciplinadas controversas ao acaso, que ao meu ver não são contra em um polposo enfim. Até porque se fosse de regular confirmaria as coisas como artificialmente se apresentam. Mas sendo assim, me olha nos olhos e faz-me regressar a um abraço de conotação emocionalmente vital. Pensei em algo abstrato e irregular como seu sopro de angústia e paixão. Você é o Sol. Sem sua luz, todo o meu mundo fenecerá. Pois então, tenha em mente Sol, seja a coisa mais linda do mundo, toda de amarelo. Que coisa linda.