terça-feira, 30 de junho de 2009

Hiato


Poderá servir
Vai... me deixa seguir
Quando nos deixar é o que vamos ver
Até onde vai o meu amor?

Por favor me mostre aquilo que eu não pude ver,
Que eu te mostro o que eu não pude dar
Não me deixe sem saber distinguir e filtrar
Tudo aquilo que você jogou sem ao menos avisar

Mas poderá seguir
Vai... me deixa sorrir
Quando nos deixar é o que vamos ver
Saiba onde for buscar sua confiança pra permanecer perto do que te faz mal

Dentro desse vai e vem de canções, fique longe do que diz ser bom
Me fala de valor
Mas ninguém tem amor, minha flor, longe do que nos faz bem

Está feliz quem cede
Não larga a mão e pede perdão
É o que vamos ver, então 

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Faço parte das minorias


Não faço idéia até quando é bom ou ruim tal fato, mas sempre tem sido do mesmo jeito, faço parte das minorias. Boas ou ruins, as minorias me acolhem de um modo muito carismático.“ - Quem acertou mais de 80% da prova?”. Dentre os 3 dedos levantados, no meio de mais ou menos uns 30 e poucos, um era o meu. “Pesquisas mostram que menos de 3% da população já desculpou uma traição.”. Acho que eu sou quase 1% disso aí. Fazer o que? Ficar reclamando da vida que nem um adolescente? Ok, não sou a pessoa de 22 anos mais madura do Brasil, pra falar a verdade às vezes é ridículo o modo que eu ajo, enfim. Estava evitando falar de coisas do gênero, mas textos egocêntricos às vezes são bons para acalmar o ego, irônico mas real. A fim de me conformar com atitudes de terceiros vim expressar que não me agrego em tais círculos sociais que os fazem tão especiais como pessoas, já que faço parte das minorias. Prefiro me relacionar com os nerds, geeks, rockeiros, alternativos e malucos que nem eu. E falando sério, quem diabos quer fazer parte das maiorias, estando em sã consciência? Se ausentar é melhor que lutar, e tenho dito.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ignore


E quem disse que era fácil entender o modo que eu penso? Existe um jeito de entender, mas requer muito menos teoria, normalidade e atos físicos. Morra, desapegue-se de sua vida, carne é carne, mente é vida, então ressuscite. Ao ver teu corpo ao chão, ou numa cova, que seja, resolva na real se quer me entender, se quiser, continue caminhando pela luz forte, se não, se arrependa de ter me dito um “sim” sem precedentes. É extremo, no fundo todos sabem que é extremo, morte ou vida, saber ou não saber, fugindo do “não sei” por ignorância. Pois então, ignore, horas, datas, futilidades. Abrangente é o termo certo, exatamente como o campo de visão, a tal da percepção, deve ser. Sensorial, uma mente sensorial, essa é a pista. Tudo bem se não entender, eu sei que essa coisa de morrer assusta até os mais bravos, mas eu vou lhe contar um segredo que não se detém a conhecimento, mas sim a imaginação. Morrer não é o fim, e no fundo todos sabem disso, mas não se adaptam ao que é instintivo. Lembra que eu falei “ignore”, então. Eu disse que não era fácil.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Permaneça Flexível



Obstrui uma linha clara de pensamento, o tapa que eu levei, nada melhor pra acordar. Verdade seja subentendia nas entrelinhas da voz na minha mente, de mais o sonho que eu te dei, sem ao menos... Refletir em vão, contra tudo aquilo que chamas de ideal, a gravidade faz sua mão pesar, sua memória me põe ao chão. Assinalando em vermelho vivo o propósito que nunca escondeu-se nos os atos dessa peça. Em alívio, desculpe por ser meu advogado nessa discussão. Esgotou o último ar desse lugar, mergulhando de cabeça na nova esperança, vai e vem meu bem, como bem quiser. Brochuras com pétalas acinzentadas acompanham a incerteza fugaz, em memória, que um dia você vai dar o troco em mim. Luas, sóis, constelações inteiras saberão como se esquecer de lembrar, e nosso ciclo assim se retomará. Turbulento seja, túnel de vento, ecoando pelos dias, mas eu te deixo em paz. Assimilando controvérsias naturalmente, eloquente, eu errei e não sei consertar. Raízes rasas pra uma árvore tão alta em contraste com seus ganhos afiados, se quebrou, deixa quebrado então. Translação e rotação, unidas uniformemente em meio a desgraças humanas, desgastando-se em milhões de fadigas diversas,só pra me provocar, mas meu bem eu to bem sem ninguém. Metamorfose, ajudando sempre que pode, já que nunca pode, pode deixar do mesmo jeito, teve que ser assim. Não mudará, nem forma e nem conteúdo, só pra subjulgar um assunto, e eu que nunca fui bom em negar. Culpa, ajuda a fazer o nada melhorar, só pra variar, almeja sinceramente um vazio que te abraça e afaga, sem querer te pus no meu lugar. Auxilia um espírito bom, abra caminhos com inteligência bruta, consciência, verdade, postura, medo, força de vontade, 2 pacotes de sorte e sal à gosto, logo quando disser: o menino que te ama só tem mais um adeus pra lhe dar. Ninguém é dono dessas palavras, já que alguém interfere nua sua vida,respire, permaneça flexível.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Rock


Guitarra com distorção, baixo com grave que chega no coração, bateria com pressão, isso é rock, isso é música. Não estou falando de estilo de se vestir, com quem você anda, o que você ouve, quem é mais bonito, quem ganhou o VMB, Multishow e a puta que pariu, não me venha com essas coisas capitalistas ridículas. Estou falando de ir a um show, de gritar até ficar sem ar e logo assim rouco, de pular que nem uma criança descontrolada que foi deixada sozinha no meio de uma multidão de loucos, de entrar no meio de pessoas que parecem estar participando de um ritual de pura violência num negócio chamado roda punk, mas que na verdade só estão se divertindo sem machucar nem uma mísera alma, de entrar correndo como se fosse ganhar uma vida nova e sair totalmente suado, sem se importar de estar apresentável ou se vai ficar doente. Quando se está em um show tudo é lindo, tudo é bom, tudo tem música, é melhor do que o melhor, é supremamente indescritível, então o quanto for eu digite nunca vou conseguir transmitir a sensação de estar em um show de rock. “Não viveríamos sem música” –Um gênio qualquer. Existem bandas que foram e são meus sonhos, e nunca deixarão de ser.

sábado, 13 de junho de 2009

Sexta-feira, 12 de junho de 2009


Foi um fim de noite triste. Nunca havia derramado tantas lágrimas sem nem mesmo estar ao lado de quem se quer ouvir. O primeiro dia dos namorados magoado é o primeiro dia que se faz valer à pena. Em tanto tempo sem ter o que pensar, pensa-se em muitas coisas obviamente claras pra ti. Estar perto é conforto, estar longe é ressentimento, ser claro é simples, ser simples é complicado, ser complicado é fácil, ser fácil é impossível, impossivelmente simples de ser claro. Acho que mereço o tanto que ouvi, li, senti. Mas o arrependimento não é da boca pra fora, é da alma pra fora, pra dentro, pro meio e pra todos os lados. Não sou santo, nunca fui e nunca serei. Santifico meus ideais. Idealizo uma vida boa pra mim, pra ti, pra todos à minha volta. Vida que sempre tento tornar melhor. Não tentei por toda vida que vivi, mas o importante é que tento agora, tento de todas as formas ser melhor do que ontem, do que semana passada, do que ano passado, do que sempre fui! Desculpa-me por não ser perfeito em nada, já que perfeição não existe. Mereces algo perfeito, que não virás de mim, por mais que doa, ou que não doa, mas dói. Vejo que não é tão fácil como imaginava, mas é simples de entender, mesmo que não seja confortável, mas a simplicidade que conta. Sonhar é mais importante do que pensar, agir ou viver, sonhar é tentar chegar além do pensamento, além dos ideais, além dos próprios sonhos, é chegar a um ponto mortífero aos sentimentos, é destruir um coração sem muito esforço, é profanar palavras letais a alguém sem nem mesmo ter a intenção de mortificar um sentimento, mas é além de tudo, construir algo bom pra ti, ou pelo menos tentar. Meu dia dos namorados foi mórbido, cheio de pensamentos flutuantes e reais, que se unem a um sensato modo de ver a vida. Ajudai-me a crescer, que ajudai-te a satisfazer o que lhe falta. E o que lhe falta, só a ti importa.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Azedume


Tire esse azedume do meu peito
E com respeito trate minha dor

Se hoje sem você eu sofro tanto
Tens no meu pranto a certeza de um amor,

Sei que um dia a rosa da amargura
Fenecerá em razão de um sorriso teu

Então, a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu
Então, a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu

Dai-me outro viés de ilusão
Pois minha paixão tu não compras mais com teu olhar

Leva esse sorriso falso embora
Ou fale agora que entendes meu penar

A lágrima que escorre do meu peito
É de direito pois eu sei que tens um outro alguém

Mas peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares
Faça por que te convém

Peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares
Faça por que te convém

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Meu tempo implodiu


Me lembro como se fosse hoje, um dia era sinal de muitos acontecimentos, muita história e muito “bla bla bla”. Quando eu era pequeno, acordava num sábado, fazia uma cerinha pra levantar, tomava aquele café da manhã lindo, típico dos sábados, via uns 10 desenhos animados que só passavam sábado de manhã, brincava de boneco, carrinho, vídeo-game e mais um 300 outros tipos de brincadeira, saía a noite, voltava, brincava mais e mais e depois ia dormir. 
Hoje eu acordo, faço uns 3 projetos, o tempo voa, vou pra faculdade, volto, termino mais projetos, o tempo voa, e aí sim eu vou dormir pra fazer exatamente tudo igual no dia seguinte. 
Meus textos não tem mais aquele brilho de dedicação... pelo simples fato de não ter tempo pra me dedicar.
Meus amigos não passam muito tempo comigo, porque o tempo nos afasta.
Não, definitivamente não tenho tempo pra isso de compromisso.
Não tenho tempo de não ter tempo, porra!
Se eu encontrasse uma lâmpada mágica, eu pediria dias de 48 horas, mas mesmo assim não teria tempo.