segunda-feira, 27 de junho de 2011

Delírios de mais um fã de Los Hermanos.


Veja você, quando é que tudo foi desabar. Fez-se mar, e asas nos teus pés, ondas pra levar. E moça, olha só o que eu te escrevi... Me diz o que eu faço por você, me diz o que que eu tenho que fazer, eu não nego, eu me entrego. É, pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais. Amor, veja bem, arranjei alguém chamado "Saudade". É simples desse jeito quando se encolhe o peito e finge não haver competição, eu não estava lá, mas eu vi. Ligue, ligue, ligue para mim, diga, diga, diga que me ama que eu não vou mais implorar. Guilhotina? Eu que controlo o meu guidom! Assim que quer, assim será. Ouvi dizer do teu olhar ao ver a flor, sei que o vento que entortou a flor passou também por nosso lar, e foi você que desviou com golpes de pincel, é bom te ver sorrir... É bom as vezes se perder sem ter porque, sem ter razão, é um dom saber envaidecer, por si, mudar de tom. Através eu vi, só o amor é luz, e há de estar daqui até alto e amanhã. Eu faço dele meu e não me falta o passo coração, avante! Ah vai! Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar, sei que a tua boca já beijou a outra que não é minha, sei que já amou outros quando não conhecia. É morena, tá tudo bem, o amor já desvendou o nosso lugar, e agora está de bem. Canta que é no canto que eu vou chegar, canto o teu encanto que é pra me encantar. Feito pra mim, bom pra você, deixa mudar e confundir a foto mais bonita que eu fiz: você olhando pra mim. Ai, não fala isso por favor! Deixa chegar o sonho, prepara uma avenina que a gente vai passar. Eu meço no vento o passo de agora, e o próximo instante eu sei, é quase lá. Eu zanguei numa sisma eu sei, tanta birra é pirraça e só que essa teima era eu e não vi e exitei, fiz o pior... Do amor amuleto que eu fiz, deixei por aí, descuidei dele, quase larguei, quis deixar cair... Mas não deixei, peguei no ar. Como pode alguém sonhar o que é impossível saber? Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer. Isso eu vi, o vento leva. Sei, tanto te soltei que você me quis em todo lugar, onde o destino não previu. Deixa o amanhã e a gente sorri que o coração já quer descansar, clareia a minha vida amor, no olhar. Eu só aceito a condição de ter você só pra mim, eu sei, não é assim mas deixa eu fingir e rir. Eu não vou mudar não, eu vou ficar são mesmo se for só, não vou ceder. Deus vai dar aval sim, o mal vai ter fim e no final assim calado eu sei que vou ser coroado Rei de mim. Enquanto isso navegando eu vou sem paz, sem ter um porto, quase morto sem um cais. É morena, tá tudo bem. Diz, quem é maior que amor? 

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