segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Se vou te alcançar ou não, pouco me importa.





Chega a ser ridículo o jeito que esse desapego me pegou, tornando-se o que minha personalidade transborda aos montes, essa sensação de “tudo bem pra mim, pra você, não me importa”. Além das brincadeiras do “sem coração”, muito mais além, lá onde o sério está, lá que eu me encontro assobiando junto com um branco distante, profundo e intocável. Aliás, as cores estão fugindo de mim, estão se dispersando rapidamente, desesperadas por um local mais seguro. Mesmo sem elas, eu vou enriquecer. Mesmo sem um órgão que faz meu sangue correr, eu vou me mexer. Mesmo com o desapego, eu vou me apegar. Afinal, se a música é bela, quem canta ela é quem eu quero ensinar a fazer assim, desse jeito que me desconserta ao ouvir uma tal música. Me apaixonei por um olhar distante, que quando se aproxima me faz olhar pra baixo com o carisma que trás no ar que a rodeia. É uma certa música de sereia, de fada, de areia do mar, de nuvem do céu e de uma menina pequena, charmosa e misteriosa, ao meu ver. Se vou te alcançar ou não, pouco me importa. Só me importa o flerte, é a melhor parte, não é?

3 comentários:

  1. As vezes eu gostaria de saber pra quem você escreve isso...

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  2. Não é pra quem eu escrevo, mas o pq eu escrevo. (nem tudo eu posso conversar com alguém, mas posso me expressar em textos) Nem todos os textos são pra uma pessoa só. Esse em particular é pra alguém que provavelmente nem deve ter noção dessa leve "queda" que eu tenho perante sua beleza e personalidade. Cada linha é um pensamento perdido por aí.

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  3. Não importa pra quem então, é bonito... Gostei disso "as cores etão fugindo de mim, estão se dispersando rapidamente, desesperadas por um local mais seguro."

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