domingo, 28 de fevereiro de 2010
Desistir é uma opção? Então eu desisto de desistir!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Estranho, pois não.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Falso Retrato
Fotografei, você não viu
Verdade no meu olhar
Felicidade não sorriu
Fingiu somente que estava lá
Me revelei, você despiu
Tristeza em todo lugar
Mentiu tão bem que nos uniu
Um bom motivo pra me lembrar que
Quando percebe o desgosto do gasto
E gosto da farsa
Disfarça que não tem tamanho
Nem foco, nem brilho, nem alma, nem cor
E ainda desmente que medo não sente
Que tudo é pecado e nada é perdão
Felicidade reinará
E o dia raiou
Tudo em claro e viva cor
O sol em meu mural
Desbota a minha dor
Não paro, passo, faço, me encontro
Num retrato três por quatro
Não me enquadro ao teu lado, não
Emoldurei o fim por vir
Polaroid pra registrar
Revejo assim o que não vi
Retrato que ainda não há
Recordar o que sobrou,
meu sub exposto olhar
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Conto de Fadas a la "Tim Burton"
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Terapia.
Não faço ideia do porque diabos eu escrevo. Não tenho noção do porque não falo não, nem sim, fico no talvez. Não faço ideia do porque e do quando. Não sei se vou, se fico, se parto, se consigo, se conquisto, se perco, se abafo, se arremesso, se guardo, se prometo, se confesso, se agrado, se ajudo, se compreendo, se tanto faz. Memórias são coisas grandes ou pequenas, só depende de si. Volta aqui. Tudo bem, você só tinha tantos anos. O passado já foi um futuro em algum momento. Saber que tudo aconteceu é não poder voltar atrás. Ter o que eu pedi é saber que “acho que a brincadeira acaba por aqui”. Quando eu me esqueço das coias que ainda vão passar, ainda me lembro das coisa que eu costumava a falar “prefiro seguir sozinho”. Não é mentir, é omitir por ter que sair desse lugar, por não poder mais esperar. Não estar no caminho quando a noite chegar. Eu vou buscar o que está longe. Então muda pra melhor que eu mudo o curso do tudo.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Só o amor é luz.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Nova Perspectiva*
Eu as sinto bater contra minha pele
E eu sorrio ao respirar, porque eu sei que elas nunca irão ganhar
Há uma neblina sobre minha TV
Que muda tudo que eu vejo
E talvez se eu continuar assistindo
Eu perderei os traços que me preocupam
Nós podemos avançar para baixar em mim?
Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe para cair fora daqui
Tomando tudo por certo mas nós ainda respeitamos o tempo
Nós avançamos com uma nova paixão sabendo que tudo está bem
E eu iria esperar e assistir as horas passarem em uma centena de linhas separadas
Mas eu recupero a compostura e me pergunto como eu acabei do lado de dentro
Nós podemos avançar para baixar em mim?
Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe em cair fora daqui
Mais importante, eu preciso mostrar
O quanto eu posso ir e voltar
Outros planos falharam
E colocaram uma carga pesado em você
Eu sei que não há nada mais que precisa ser dito
Quando eu estou me arrastando pela sua cama
Ao invés disso olhe em volta e me veja partir
Pare lá e me deixe corrigir isto
Eu quero viver a vida de uma nova perspectiva
Você veio junto porque eu amo seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem liga para intervenção divina
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa idéia
Então me acompanhe em cair fora daqui
Não é justo, apenas me deixe aperfeiçoar isto
Não quero viver uma vida que era compreensiva
Porque ver claramente seria uma má idéia
Agora me acompanhe em sair fora daqui
Então me acompanhe, eu estou caindo fora daqui
Bambo e só mas sambo sim.
Eu sei que não preciso falar muito pra ser compreendido, sei mais ainda que antes um aperto no coração do que uma vontade que se esvai. Juro que não estou apelando pra nada drástico demais, não é pra causar um terremoto em alguma das vidas sociais por aí, nem pra abalar nenhuma estrutura metálica que segura nenhuma relação. Pense em uma folha de papel, agora pense que eu estou desenhado nela, você rasgaria? Isso não é nenhum tipo de teste, isso não é um desabafo, isso não é ironia. Isso é uma vontade gigante de tocar, de dizer, de ver, de provar. Não é a coisa mais linda do mundo, mas se torna quando já se entrega sem hexitar, tropessa por querer só pra ter alguém pra segurar, e eu seguro. Eu quero que o mundo queime, quero que o céu venha a baixo, quero que os oceanos invadam tudo, quero que as árvores tomem vida e nos leve daqui. Apesar de não pensar isso da mente pra fora, existe uma galáxia inteira no caminho. Não quero fazer com que ela seja engolida por um buraco negro, a escuridão não é um bom local de descanço. Vamos tentar com luz, por enquanto. Que maldita vontade instantânea de voar alguns quilômetros pra me esbaldar de satisfação, pra voltar a ser doce e amargar essa amargura que de vez em quando transborda por aqui. O tempo não dá uma brecha, sua rigidez chega a assutar. Mas aí que está, a esperança está me apadrinhando, desde cedo sabe que escolheu seu afilhado a dedo, que sentirá orgulho dele. Se tiveres alguma pergunta a provável resposta será “sim”. Se tiver alguma dúvida eu tiro. Se ficar mal, eu deixo bem. Se gostar, satisfeito me faço.
Esquilo Não Samba (O triste e recorrente medo de:)
Muito prazer
Eu sou você amanhã
Só não me apresentei antes
Por medo de te desmotivar
Eu sei que é triste
Mas não se deixe abalar
Terás dias bons
Cujo número eu posso contar
Não vou mentir
Na sua média você será
Medíocre
Não vou mentir
Não sua média você será
Mediocridade
Eu sei o quanto eu sinto saudade
Mediocridade
Eu sei o quanto eu sinto saudade
Do tempo em que eu me achava esperto
Do tempo em que eu esperava dar certo
Do tempo em que eu me achava
Não quero te iludir
Não quero te enganar
Não quero te iludir
Você está
Desperdiçando o que era pouco
Muito pouco, quase nada
E está para acabar
Acabar
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
A Outra
Dúvida, a senhora do meu destino. Já me cansei, acho que ainda não me cansei, sei que já me cansei mas teimo em teimar, o cansaço ainda teima em não cansar. Se não pairasse no ar não surgiria todos os dias pela manhã para me acordar. Como todo santo dia sinto um carinho no rosto e acordo aos poucos na manhã de um chamego, não posso reclamar tão cedo porque ainda não consigo pensar direito, de manhã é difícil decidir. É preciso mais que vontade e força, sentimento e raciocínio, pra buscar o que é meu. O seu é mais fácil de conseguir, mas mais rígido o fato de decidir. Mesmo quando você conseguir o que quer, e aí, a satisfação também vai poder flutuar por esse quarto? Tudo aquilo que ganha também se perde, essa é a novela da realidade, o fim é o fim, mas o início tem que ser ótimo, não soberbo, maestral! Sempre há mais alguma coisa, a coisa, há de haver. Eu encontrei alguns motivos soltos num mural, mexi um pra lá, um pra cá, e fez-se esse mosáico de você em mim. Vou te mostrar alguém afim de te acompanhar. Arremecei minha personalidade pela janela, estou apontando pro futuro e remando contra a maré. Outra vez, mais um vez, a diante!