quinta-feira, 15 de julho de 2010

Garrafas, fumaça, peitos e bunda.


É difícil de explicar só pra quem deixa ser, é bem notável a simplicidade do assunto. Sabe quando você se pega já crescido, no meio de uma sociedade quase babilônica, conhecendo inúmeros tipos de pessoas, estereótipos para dar e vender. Como se a infância fosse um flash rápido que veio pra entorpecer mesmo, e lembrar que ser jovem é contar regressivamente a progressão iminente. Ei, acorda rapaz, você tem barba na cara! É bem estranho quando a vida passa e você está no olho do furacão. Sabe essas coisas simples que nem as férias. Normalmente a gente não espera as férias, nos clamamos pelas férias como se fossemos morrer instantaneamente sem elas. Ainda mais no final do semestre, quando estudos, trabalhos e projetos chegam ao seu estresse máximo, então cadê as benditas férias, aquelas que a nos não vamos parar um dia se quer em casa. Então, se você é como eu, ou quase isso, você notará que as férias meio que amortecem nossas sensações, não tem tanta agitação nas férias, elas servem mais pra fazer a gente parar e o tempo dar um pique que nem nigeriano na copa do mundo, até porque o tempo voa quando estamos de férias. Enfim, felicidade reinará. Tem gente que se contenta com pouco, tem gente que só se contenta com seu reinado erguido sobre o próprio nariz. Eu me alegro fácil com duas garrafas de heineken e alguns amigos, nada de mais pra muita gente, mas pra mim é mais que demais, é necessário. É engraçado quando a gente pensa em tudo que passou só esse ano, coisas absolutamente normais mas que realmente faz a memória funcionar, as conversas, discussões idiotas, brincadeiras, brigas, noites, bebedeiras, amores, affairs, beijos, abraços, sexo, idiotices, problemas... Tudo que faz a gente ficar cada dia mais maluco. Eu realmente não preciso de tudo, mas tudo que eu preciso eu corro atrás. Fico bem feliz com a cerveja e os amigos, me alegro também com uma noite a dois, um amor pra mais tarde, ou aquela coisa menos prolongada que empurra o tédio pra bem longe. Estou bem só, até porque estar só não é ser só. Também quero um amor pra vida, todo mundo precisa de alguém, mas o negócio é ir devagar pra não tropeçar nos próprios pés, mas não lento demais pra não perder o passo. Falando em mulher, queria esclarecer se você é mulher e está lendo preste atenção nessa parte. Nós homens ficamos hipnotizados por bundas e peitos, mas não por não amarmos as mulheres que namoramos, ou estamos, ou enfim, nada disso. É pelo simples fato de que nossos instintos nos dominam como animas. Um silhueta voluptuosa, bunda grande, peitos empinados, levam os hormônios a loucura, e assim instintivamente nos colocamos como um animal macho “exitado” por um animal fêmea. É a mãe natureza, aquela depravada, que fez isso com a gente, então, não confundam as coisas, reclamem com ela. É bizarro imaginar todo o caminho que uma vida faz, até se ver cercado por coisas assim, bebidas, cigarro, mulheres e malucos de todo gênero. Eu sou uma daquelas pessoas que imagina as coisas como um filme, quase toda situação é a mesma coisa, uma cena familiar. A única coisa que não consigo é imaginar o futuro, isso eu deixo pro acaso, e uma coisa eu digo, ele se amarra em me impressionar.

Um comentário:

  1. gosto muito desse lance de estar com os amigos, trocando meia dúzia de idéias sem sentido, jogando um game, e zoando o perdedor, ou sendo zoado vai saber. Pra mim basta 2 vezes disso por mês e eu já fico tranquilo, mas não moraria numa república, a menos que o meu quarto fosse sozinho e isolado sonoramente. Bom, é isso!

    http://lolobranco.blogspot.com/

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