sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre Aspas


“Quem revela o segredo dos outros passa por traidor; quem revela o próprio segredo passar por imbecil.”
                                                                                                Fernando Pessoa


Passou. Resta apenas um contato com o mundo racional. Nosso mundo é a origem, quem dirá bem natural. Apenas um contato, você vai ver beleza sem igual. Resta apenas uma dúvida com o mundo surreal. Nosso conto é vertigem, quem fará dele um ideal? Resta apenas uma disputa com o mundo no seu total. A lua faz seu papel, fez o vento resfriar quando o mal começava. O fim então durava, o que acabou não se acabava. A lição foi mal passada, quem aprendeu não sabe nada. Quando o bem começava, o fim durou e o fim durava. Passou com passos largos em direção a mandala de vento, frio e calorento, por assim meu lamento. As pessoas correm pra que? Minha vida corre pra que? Avisou sem ligar pra nada, me ligou, se libertava. Iludiu a salvar seu pescoço, e assim deixou pra trás um bom moço. Passou e não resta nada, o mundo virou, o jogo parou, aqui falta sal. Tá sem gosto esse prato, não pode piorar, mas perdi meu garfo. Diz então o porque do meu são coração desmancha feito macarrão na água fervente do caldeirão. Quem me conhece até estranha, agora sou feliz por respirar, andar e falar. O que tem demais em ter razão?


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