quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Lavei Minha Alma


“Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a mamar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que realmente é nosso, nunca se vai pra sempre.”
                                                                                                            Bob Marley



Pedi aos céus, no dia de hoje, pedi aos ventos de todos os pólos, na noite que teve início, pedi proteção. Entrei com a tensão dos meus acasos, saí com o alívio e o pensamento longe, lá onde a luz brilha mais forte, sincera. Vi nada a mais que a realidade, senti nada mais que o sentimento, aquela tremedeira de angustia à auto-realização já passou, foi-se junto ao dispor da dúvida, ou parte dela, por enquanto. Não é fácil entender uma pessoa, quanto mais um espírito. Mas a facilidade não é vista do modo certo, já que não é questão de ser fácil, é questão de ser possível. Só posso mentalizar o que eu quero, pedir aos céus suas bênçãos, aos que passam, suas rezas, e aos que estão, seu apoio. “And we're jammin' in the name of the Lord.” Me sinto mais leve, parece que tirei um peso de uma tonelada dos ombros. Agora é como se a janela do quarto estivesse sempre aberta, estranho, mas eficaz, santo Santo! E irá se repetir, e como irá. Fé, talvez eu a tenha.


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